As eleições gerais de 2018 trouxeram inúmeras novidades para o cenário político brasileiro, pois além de muitas “caras” novas no Congresso Nacional, fruto da derrota nas urnas de mandatários antigos, a sociedade escolheu para a chefia do executivo federal um capitão da reserva do Exército, o qual prometeu uma gestão inovadora. A principal bandeira de governo foi o combate a corrupção e não demorou muito para os primeiros parceiros do presidente aparecerem.
Aquarteladas desde o fim da ditadura militar, em 1985, e após um longo período de governos centro-esquerda, as forças armadas haviam se relegado ao simples papel de meros executores de missões governamentais, a exemplo das obras de engenharia por todo o país e da guarda da amazônia, sem qualquer destaque na mídia nacional. Em matéria de armamentos, encontravam-se sucateadas.
Com chegada de um Presidente de origem militar, muitos oficiais de carreira(ativa ou reserva) foram chamados a assumirem ministérios e empresas estatais, participando das decisões do governo e ganhando espaços até então ocupados pela classe política, há muito tempo desgastada.
Isso acarretou a reação de partidos políticos e correntes ideológicas de esquerda, que usam alguns meios de comunicação para passar à sociedade a ideia de que a nossa democracia está ameaçada. Acusam o governo de militarização do Estado.
Para muitos, a presença de mais de 6 mil soldados espalhados pelos ministérios dá a impressão de verdadeiros quartéis administrativos. Todavia, o resultado dessa ocupação tem sido altamente benéfico ao país, pois os militares trouxeram boas práticas da caserna para o serviço público, que foram a hierarquia, a disciplina, a eficiência administrativa e a economicidade nos gastos públicos, bloqueando a ação de velhas quadrilhas políticas que saqueavam órgãos estratégicos.
Dois bons exemplos disso ocorreram no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT, que passou a ser dirigido pelo General Antônio Leite dos Santos Filho e nos Correios e Telégrafos que passou a ser dirigido pelo General Floriano Peixoto. Os novos gestores fecharam as “torneiras” do dinheiro público, causando a insatisfação de certos partidos e políticos mal acostumados.
Alheia a essa disputa entre as “fardas” e as “casacas”, a sociedade brasileira tem acompanhado o Governo do Presidente Jair Bolsonaro que atravessa o seu terceiro ano de mandato sem qualquer escândalo de corrupção ou qualquer ato contra o Estado Democrático de Direito.
Para o povo brasileiro, pouco importa o braço que opera a máquina pública, se civil ou militar. O mais importante é moralização administrativa e a prestação de serviços de qualidade, aptos a contemplar as necessidades da população.
Saudações a todos os bayeuxenses,
Samuel dos Santos Nascimento.
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