A juíza Rita de Cassia Martins Andrade, do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de João Pessoa, decidiu aplicar a Lei Maria da Penha e determinar medidas protetivas em benefício de uma mulher que teria tido um relacionamento e um filho com Lenildo Pereira da Silva (PP), mais conhecido como “Lenildo da ONG”, que assumiu o mandato de vereador em Bayeux no último dia 6 após a licença do vereador Nildo de Inácio (PP) para assumir a secretaria de Ação Social do município.
O caso, até então desconhecido, ganhou a mídia na manhã de
hoje (10) após ser noticiado no programa do Samuka Duarte e Diego Lima, na
Rádio Arapuan FM. Cópias do mandado de intimação sobre a decisão circularam nas redes sociais.
A justiça deferiu as medidas protetivas contra o vereador
nos autos do processo (0800776-49-2021.8.15.2002). A juíza estabeleceu algumas
medidas protetivas como a proibição de o réu se aproximar da vítima e de
tentar de estabelecer contato por qualquer meio. O réu também ficou
proibido de frequentar os mesmos locais da ofendida mesmo que tenha chegado
anteriormente ao lugar.
Em seu discurso de posse, ao lado da prefeita Luciene de
Fofinho (PDT), deputado Felipe Leitão (Avante) e demais colegas de parlamento, Lenildo
da ONG que desenvolve inúmeros projetos sociais na cidade disse: “Vamos ser vereador não só no conceito, mas sim em atitudes.
Vamos ser cidadão que está dentro da gente e pensar como aqueles que vimos em
campanha. Vamos honrar o voto das pessoas humildes. A soberania é do povo. Eu
estou aqui porque sou Casa Severaque Dionisío. Sou Bayeux. Eu me sinto muito
feliz por essa oportunidade. Esse espaço que foi me dado. Juntos vamos formar
um só corpo legislativo para levar essa cidade a um futuro melhor”, afirmou.
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